08 maio 2009

Ao leitor

Talvez ao escrever seus livros Tabajara Ruas alvejava mil leitores, mas este que os escreve é diferente(vários motivos, inclusive em relação ao plano celeste). O que não admiro, nem provavelmente consiga é chamar a atenção de mil leitores de Tabajara Ruas, nem 500, nem 100, nem 20, dez. Dez? Talvez, e bem talvez esse blog será um chamariz de curiosidades para quatro leitores. Trata-se, na verdade, de um blog difuso, na qual eu, Caio Cubas, utilizarei uma forma livre sem restrições de João Ubaldo Ribeiro ou quem sabe a acidez de Machado de Assis, não sei se vou ser arrogante ou rabugento. Talvez um pouco pessimista. Pode ser. Blog de um morto. Escrevo com a audácia, ironia e humor que apenas um homem finado pode utilizar. Uso o teclado da critica e o mouse das gargalhadas, de quem pode analisar o mundo sem o sempre presente individualismo.

Agora talvez, como ja havia imaginado, deve estar pensanso você leitor que este será um blog triste e funéreo ( como nossos clássicos romancistas). Não se engane, achará aqui minhas Memórias, as quais são menos tristes do que um campeonato de futebol perdido no ultimo minuto do segundo tempo. Terei um pouco de saudade, mas como verão em meu textos, me preocupo com o presente e não com os fatos vividos e concretizados.

Mas ainda espero angariar simpatias de meus leitores, poucos que sejam. Estou sendo um pouco formal demais, fugindo de meu estilo, mas para mim assim tem que ser uma boa apresentação. Essa formalidade adicionada com um toque obscuro ( curiosidade sobre o conteudo do blog) deve estar em qualquer prólogo bem escrito.

Já antes avisando, evito contar o processo extraordinário que emprego na composição destas Memórias, escritas num humilde lap top cá no outro mundo. Com certeza é curioso mas grotescamente extenso, e não é meu objetivo bombardear o blog com informações que todos teram.Teram sim , um dia aqui neste mundo, pois como uma certa Virgília disse :

TODOS NÓS HAVEMOS DE MORRER, BASTA ESTAR VIVO!

Adeus,

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